Nascido e criado em Thibodaux, Louisiana, o artista Jammie Holmes vive hoje em Dallas, Texas. Detalhe relevante é que Holmes só pegou um pincel pela primeira vez na vida em 2017, e descobriu o ato de pintar como forma de terapia, “uma forma de me expressar ”, revela.
“Vindo de uma cidade pequena e com mães solo, muitas crianças do meu bairro sentiram que precisavam crescer mais rápido ou ‘virar homens’. Então, com isso, suas emoções deveriam ser desconsideradas para que não existissem. Com a arte, eu percebi que poderia encontrar uma voz para mim e para os outros.“
Por meio de suas pinturas detalhadas e táteis, Jammie conta histórias de altos e baixos, as comemorações e as lutas da vida cotidiana de muitas famílias negras que vivem no Deep South. Ele cresceu a apenas 20 minutos do rio Mississippi, cercado pelas “consequências sociais e econômicas do passado sombrio da América”, como afirma a biografia de seu site.
É neste mesmo bolsão da América – conhecido como o Cinturão do Sol – que os lembretes da escravidão lembram, além dos conflitos sindicais que vêm e vão desde o Massacre de Thibodaux em 1887, um evento magnânimo que viu 60 afro-americanos mortos em um tiroteio em massa.
Com isso em mente, Jammie se esforça para contar histórias de família, ritual e tradição – pintando os momentos simples e agradavelmente mundanos de conexão entre seus vizinhos; cozinhar, beber, sentar e ler a Bíblia. Conheça mais do artista, aqui.
