Para a ilustradora Anny Peng, a criatividade sempre foi um meio de lidar com as transições e mudanças em sua vida pessoal. Mas, principalmente, seus trabalhos exploram de forma mais ampla as experiências das mulheres. Se concentrando nas mulheres com quem cresceu em sua pequena cidade natal no sul da China, ela investiga tópicos como a experiência de gênero, da fertilidade, e os meios de subsistência de faxineiras e empregadas domésticas.
E mesmo quando descobre que seus trabalhos seguem um caminho mais abstrato, eles ainda parecem encontrar o caminho de volta ao ativismo social. Por exemplo, seu projeto Chairs, Mate, que originalmente começou com ela ficando muito tempo sentada e ficando com uma “bunda dolorida”, logo se tornou uma metáfora para o papel emocional e doméstico que as mulheres desempenham em apoiar os outros.
Enquanto o trabalho de Anny explora “assuntos sérios”, ela também usa métodos únicos – como humor negro e estilos surreais – para retratar a ideia. “Uso eufemismos negativos para desconstruir temas delicados do mundo real ”, revela a artista. “Eu me considero muito empática. Espero usar minha empatia para visualizar sentimentos que não podem ser expressos em palavras e usar a arte como uma ferramenta para falar por alguns grupos.” Conheça mais coisas dela, aqui.