A amamentação em público ainda é controversa. Especialmente na Espanha. A Lei de Equidade da Espanha protege o direito das mães de amamentar em público, mas as atitudes da sociedade são menos generosas. De acordo com um estudo recente sobre a tolerância social da amamentação em espaços públicos, uma em cada duas mulheres teve que se esconder ao amamentar e 63,5% das mulheres se sentiram julgadas por essa prática em um espaço público.
A Teta&Teta, uma entidade sem fins lucrativos que luta para quebrar tabus para as mães, quer mudar isso. E sua mais recente campanha pretende normalizar o aleitamento materno e salvaguardar as mulheres que amamentam, um direito também protegido pela OMS e UNICEF.
“Os bebês têm uma necessidade aqui e agora. Quando um bebê quer mamar, é uma necessidade básica para ele. Tentar consolar e prolongar a mamada gera estresse, ansiedade e irritabilidade para o bebê. Um dos princípios da amamentação é que, na maioria das vezes, é essencial amamentar sob demanda”, afirmou Laia Aguilar, consultora internacional de lactação da LactAppa.
A agência LOLA MullenLowe e a Teta&Teta deram às pessoas uma experiência em primeira mão de um bebê que não para de chorar até que alguém aja. Os parceiros contrataram a escultora hiperrealista Cristina Jobs para esculpir um bebê em grande escala, que eles colocaram na Praça do Museu Reina Sofia, em Madri. Muito bom.