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Melhores da semana. A representação feminina nos games

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Os videogames são uma parte significativa da cultura pop. Como seus irmãos na indústria do entretenimento, eles influenciam a sociedade e espalham os conhecidos estereótipos de gênero e supersexualização das mulheres há décadas. Embora alguns esforços tenham sido feitos nos últimos anos, ainda é muito pouco e o caminho para uma melhor representação das mulheres parece bem distante.

Women in Games, uma ONG que luta por uma melhor diversidade de gênero na indústria de videogames, quer mostrar ao público e aos estúdios de jogos como as mulheres são frequentemente retratadas nos games.

E para contribuir com o projeto, a agência BETC Paris criou o #GenderSwap, uma experiência de games que revisita as maiores propriedades dos jogos, colocando em animações de personagens masculinos comportamentos  femininos.

As raízes do problema parecem estar na sub-representação das mulheres nos estúdios de games. Em 2022, um em cada dois jogadores é do sexo feminino – isso representa mais de um bilhão e meio de jogadoras em todo o mundo – mas as mulheres representam apenas 22% dos funcionários nos estúdios.

Como consequência, as personagens femininas dos videogames costumam ser excessivamente sexualizadas e reforçam clichês, em comparação com os personagens masculinos.

Através de uma série de “mods” encontrados online ou criados para a ocasião, o Women in Games conseguiu editar diretamente os arquivos dos jogos para atribuir os movimentos que foram inicialmente projetados para personagens femininas aos seus homólogos masculinos. Muito bom e necessário.

 

 

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