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Destaques da semana. A suavidade e o humor de Agathe Bray-Bourret

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Por ser uma pessoa nada séria, a ilustradora Agathe Bray-Bourret adora adicionar humor a (quase) todos os seus trabalhos. A profissional trabalha predominantemente com aquarela e guache, o que tem sido fundamental para alcançar a suavidade de suas ilustrações e animações lúdicas, colorindo manualmente cada um de seus divertidos personagens.

Entre eles estão: um bicho-papão humano, um grupo de mãos ambulantes e alguns cocôs dançantes. É este jeito, acrescenta ela, que “facilita a expressão do improviso e da leveza ” e permite “transmitir a sensação de flutuar pela vida ” e que os seus mundos de fantasia surgem de forma tão peculiar. O interesse de Agathe pelo movimento surgiu enquanto estudava BA Film Animation na Concordia University em Montreal, durante o qual começou a dar vida às suas obras ilustradas.

Observadora de pessoas e uma sonhadora natural, a animadora diz que o seu interesse em “como as pessoas coreografam o seu dia a dia ” sempre esteve presente. Ainda criança se inspirava em personagens ilustrados, adorando Gaston Lagaffe, nos quadrinhos franceses que seu pai lia. Uma de suas maiores influências, porém, é Jean-Jacques Sempé e a personalidade que ele coloca em seus personagens ilustrados com tão poucas falas.

Uma influência que Agathe considera agora bastante irônica à medida que desenvolve o seu estilo livre e fluido, ao contrário do de Sempé, pois ela ilustra quase sempre sem linhas de contorno, e quase não sujeita as suas personagens às duras regras da perspectiva ou da gravidade. Conheça aqui mais do trabalho dela.

 

 

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