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Obras originais estimulam mais o cérebro do que reproduções

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Muitos amantes da arte costumam viajar para longe para ver suas pinturas favoritas na vida real, ou seja, na versão original. Certamente, eles poderiam ter visto dezenas de vezes apenas online ou em livros, mas testemunhar a obra real é diferente. Enquanto alguns podem argumentar que está tudo na cabeça deles, cientistas trabalhando com o Museu Mauritshuis de Haia, onde se encontra a pintura da Moça com Brinco de Pérola de Johannes Vermeer, descobriram que há realmente algo especial nisso.

O surpreendente estudo neurológico descobriu que o cérebro é estimulado de uma maneira que é dez vezes mais forte quando as pessoas visitam um museu e olham para as obras pessoalmente do que quando veem uma reprodução, como um cartão postal ou pôster. Os pesquisadores usaram tecnologia de rastreamento ocular e exames de ressonância magnética para registrar a atividade cerebral de um grupo de 20 voluntários olhando para as obras de arte reais, e comparando com o comportamento cerebral em frente a reproduções.

Um fator de dez é uma diferença enorme, e é isso que acontece quando você olha para uma reprodução em comparação a uma obra real ”, declarou Martine Gosselink, diretora do Mauritshuis, ao jornal britânico The Guardian. “Você se torna [mentalmente] mais rico quando vê coisas originais, esteja você consciente disso ou não, porque você faz conexões mais complexas em seu cérebro.” Conheça aqui o artigo completo (em inglês).

 

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