Enquanto crescia, Juliet Klottrup se envolveu na cultura do skate “assistindo a fitas VHS de skate, jogando videogame e folheando revistas com meus irmãos”, ela revela em entrevista recente. Embora apaixonada pela cena dessa modalidade, a fotógrafa e cineasta nunca se aventurou muito mais no esporte, um grande motivo é que não havia muitas pessoas parecidas com ela envolvidas – ou pelo menos alguém que ela pudesse ver andando de skate.
Em 2022, uma janela para esse mundo se abriu quando ela participou de uma jam de skate DIY organizada pela Cumbria Cvven, um grupo de skate feminino sediado no norte da Inglaterra. Ali, um local no topo de um estacionamento de vários andares desativado em Barrow-in-Furness abrigou um espaço inclusivo para andar de skate e compartilhar habilidades, equipado com rampas de madeira improvisadas construídas pelos próprios skatistas.
Impressionada com a capacidade do grupo de reunir pessoas de todas as idades e habilidades e com a criatividade colocada nessa “reutilização positiva de um espaço”, Juliet acabou passando os dois anos seguintes usando sua prática como um veículo para pesquisar e documentar comunidades de skate de base para mulheres e pessoas LGBTQIA+ no norte da ilha. Vale a pena conhecer aqui mais sobre seu trabalho.
