Hoje é uma data importante e significativa para o Brasil, onde racismo estrutural e desigualdade social caminham de mãos dadas para termos uma realidade ainda longe do ideal. Boa oportunidade para falar de como o cinema pode usar seu grande poder de envolvimento para ajudar a disseminar novas e melhore visões de mundo. Abaixo vão 3 exemplos maravilhosos e contundentes.
Em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, consegue se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunica com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, e quando precisa estar fisicamente presente, ele envia um outro policial branco em seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron fica próximo do líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.
Uma história de ligações humanas e auto-descoberta, o relato da vida de um jovem americano negro desde a sua infância até à idade adulta, acompanhando a sua luta por encontrar um lugar no mundo à medida que cresce num bairro empobrecido de Miami. Uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar do caminho fácil da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Encontrando amor em locais surpreendentes, o personagem central sonha com um futuro maravilhoso.
Dr. Don Shirley é um pianista afro-americano de renome mundial, prestes a embarcar em uma turnê pelo sul dos Estados Unidos, em 1962. Como precisa de um motorista e guarda-costas, Shirley recruta Tony Lip, um ítalo-americano fanfarrão do Bronx. Apesar de suas diferenças, os dois homens desenvolvem uma ligação inesperada ao enfrentar o racismo e os perigos de uma era de segregação racial. Prepare a pipoca e boa jornada.