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A sexualidade da mulher asiática na visão de Kaho Yoshida

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Quando Kaho Yoshida se mudou para o Canadá, ela tinha apenas 15 anos. Ela não falava um pingo de inglês e teve aquele tempo perdido antes de existir o Google tradutor. Dessa forma, enxergou a arte como a única maneira de se expressar neste novo mundo.

Kaho passou a estudar animação na Emily Carr University, se especializando em stop motion. Mas confrontada com a dura realidade de perspectivas mínimas para artistas de stop motion, ela aprendeu sozinha as ferramentas After Effects e Photoshop cel animation.

Meu primeiro amor foi o stop motion, mas também adoro 2D e descobri que misturar os dois ajuda a cobrir as limitações do stop motion no processo de criar algo com muita textura e aprimorar a elegância das formas ”, revela a animadora.

A história de Kaho foi uma exploração criativa ininterrupta com os altos e baixos normais que acompanham o ser humano? Não exatamente. A artista foi subseqüentemente sujeita à realidade ainda mais dura por ser uma mulher asiática na sociedade ocidental, e ter que lidar com o preconceito.

Era esperado que eu fosse sexy de uma forma que atendesse ao estereótipo, enquanto minhas necessidades e desejos eram descartados e ignorados ”, explica ela. Não querendo ser encaixada nesse padrão, Kaho começou a trabalhar em seu curta-metragem de animação, Tongue.

Em primeiro lugar, gostaria que as pessoas que compartilham a experiência de serem fetichizadas se sentissem vistas e validadas. ” Sendo um universo infelizmente amplo, mas não reconhecido, Kaho decidiu criar um trabalho visceral e chocante.

O projeto de mídia mista usa stop motion e animação 3D para dar vida à ideia. “Há uma mágica no stop motion que permite que os espectadores se conectem com a animação imediatamente.” Vale a pena conhecer mais da profissional, aqui.

 

 

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