Um pouco sobre a mesa “Séries, TV, cinema: linguagem e inovação.” Os participantes dividem algumas informações e reflexões com a platéia, todos ressaltando o momento positivo que estamos vivendo nessa área no Brasil, com a chegada das diversas plataformas de streaming e suas demandas. E com esse boom de produção, ficou evidente a falta de mão de obra no setor, que indica uma necessidade e uma oportunidade de formar mais profissionais.
Com a chegada do novo governo em 2018 e sua visão de mundo, aliado ao corte das políticas públicas no setor, foi necessária uma nova visão dos players da área, e como uma das consequências mais visíveis, uma transformação estética de conteúdo mais abrangente.
Apesar do otimismo em relação ao grande número de produções atuais presentes nos mais diversos formatos e canais, ainda existe o desafio de produzir um conteúdo que ultrapasse os valores regionais e alcance relevância no mercado internacional.
Também se inicia no Brasil um modelo de sucesso lá fora, com projetos envolvendo empresas, produtoras e canais, com produção de conteúdo específico que já nascem das necessidades das marcas. Muitas vezes com olhar e acolhimento de nichos que fazem parte do território da marca.
E mais uma colocação interessante, sobre as muitas séries que abordam o universo do crime, onde o sucesso se deve a equipes que carregam intimidade, vivência e lugar de fala nesse universo. E a notícia: depois da primeira diretora negra nas novelas da TV Globo, no ano que vem já serão 3. Confira um trecho, abaixo.
Séries, TV, cinema: linguagem e inovação. Com Fernanda Menegotto (diretora executiva / cofundadora – VBrand), Heitor Dhalia (cineasta / sócio diretor – Paranoid), Luís Lomenha (cineasta / roteirista / showrunner – Netflix), Mayara Aguiar (television director – Globo), Marcus Baldini (cineasta / sócio diretor – Damasco Filmes). Mediadora Lena Castellón (jornalista – Clube de Criação).