Nos últimos meses, infelizmente, temos visto uma proliferação de notícias falsas sobre as vacinas contra a Covid. Mais uma prova de que a democratização do acesso aos canais de informação pela internet tem um lado perverso e de difícil solução, abrangendo uma infinidade de notícias falsas.
Tentando combater esse cenário, o Holocaust Museum L.A. criou uma campanha utilizando um cenário fictício que mostra o que acontece nessa questão com muita clareza.
O filme/documentário da campanha começa com uma simples notícia: a morte do último sobrevivente do Holocausto. A princípio, o “fato” é catastrofizado. Torna-se “o último relato em primeira mão do pior genocídio em massa da história ”.
Na sequência, entra a politização e um político anuncia: “É um lembrete importante de que precisamos aprender as lições da história, para não repetirmos os erros ”. Então começa o “contraponto”, com uma série de teorias tentando provar que o Holocausto não existiu.
Em seguida, se torna um teste para os líderes dos EUA aprovarem uma legislação para contar “os dois lados da história.” E uma nova aula é ministrada na universidade, “O Holocausto: Fato da Ficção.” Exemplo didático do perigo que a sociedade corre com grupos que tentam reescrever a história. Criação da agência Will Work For Change. Confira.